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Skate

13 Mar Biano de volta à casa - entrevista

Depois de mais uma década de afastamento, os astros alinharam-se no céu e o Biano volta a integrar a equipe da Qix. Nem bem o mercado do skate soube de seu desligamento da Converse, depois de seis anos, uma conversa com o Ramon e a base criativa da Qix em Floripa, na semana passada, traçou os primeiros planos para sua volta ao time que fez história nos anos 90 e início dos 2000. A notícia se espalhou rapidamente pelas redes sociais, uma vez que Biano Bianchin é um dos monstros do skate profissional brasileiro. Conversamos com ele na redação da Tribo Skate para traduzir em palavras e imagens este novo momento de sua carreira.

Biano Bianchin

38 anos, 25 de skate
Mora em São Paulo, nasceu em Esteio mas se criou em São Leopoldo

O que te fez voltar para a Qix? (Jr Lemos)
É uma conversa que já estava rolando, a gente vinha se falando sobre esta possibilidade de voltar a fazer parte do time da Qix. Era uma vontade da galera de lá e minha também, de continuar uma história que parou pela metade. Tenho uma história com a Qix de anos atrás, de ter feito um dos primeiros models de um skatista no Brasil, ter sido o primeiro profissional da marca. A gente praticamente começou a marca juntos, lá em 93. Estava esperando essa saída contratual da Converse pra poder falar com os caras e deu tudo certo. Na real acho que era uma coisa que já estava ali escrita, já era pra acontecer!

 

Essa conversa vem de antes de ter sido descontinuado seu contrato com a Converse?(Jr Lemos)

Sim e eu também já vinha com aquela pulga atrás da orelha, querendo voltar pra Qix, porque é uma marca que eu me identifico. Temos uma história em comum e quando rolou essa parada de ter saído, a gente já vinha se falando, através do (Rodrigo) Kbça, da galera que voltou recentemente também. Essa volta é pra isso: fortalecer a família, trazer a identidade que a Qix sempre teve. Agora, é também uma coisa que a gente conversou lá: é uma parada pra sempre, não tem mais volta, quero me aposentar pela marca.

E os demais patrocínios, continuam os mesmos? (Jr)
Não, a Converse Watches já tinha me desligado antes. Uma não tem ligação com a outra e no começo do ano acabou o contrato com eles. Os outros patrocínios continuam: Volcom, Evoke, Liga Trucks e agora a Qix.

 

De uma certa forma, sua volta fortalece o skate brasileiro, né? (Gyrão)

Essa também é a intenção! A gente tem muita coisa pra fazer pelo skate, eu e a Qix. Temos muito o que trabalhar juntos; estou bem mais maduro e a Qix também mudou bastante, ela cresceu. Então essa junção vai possibilitar a gente realizar vários projetos, vai dar pra fortalecer legal o skate brasileiro, mais do que a Qix já ajuda.

No momento você ainda não tem model de shape. Como está isso aí? (Gyrão)
Ainda não! Estou esperando alguma coisa legal aparecer. Hoje em dia estou mais tranquilo. Quero ter uma marca que eu possa botar meu nome, usar o shape e que ele seja bom, no caso de maple. Tô sem pressa nessa parte, sei que uma hora vai aparecer uma parada legal. Sempre achei que a marca tem que ter uma identidade, tem que ter alguma coisa a ver comigo. Ela tem que ter sua cara pra poder dar certo, você ter vontade de usar seus produtos e andar por ela. Isso é uma das coisas mais importantes!

 

Seu brasão te acompanha, está presente em seus pro models de eixo. (Gyrão)

Isso, ele segue em todos os produtos que eu assinar. Eu o desenvolvi há dez anos atrás, pra poder ter essa identidade entre mim e os produtos. Tudo que tiver minha assinatura, vai ter meu brasão. É uma forma de ter um carimbo pra identificar que é uma parada do Biano. 

Sua ida da Crail pra Liga foi marcada logo de cara com o lançamento com seu pro model. Vai acontecer isso agora também? (Gyrão)
A gente está vendo isso aí! Já conversamos e estamos trabalhando em cima e logo mais vocês já vão ter novidades. É uma parada que já está sendo conversada e estamos tendo algumas ideias.

 

Algum outro projeto a ser desenvolvido com a Qix? (Jr)

A gente vai trabalhar bastante a minha volta, que é muito recente. Não tive tempo ainda de pensar em muita coisa. Tenho alguns projetos que já tinha vontade de fazer que agora vou ter condição de fazer. Agora é produzir material, atualizar as fotos e os vídeos, pra ter um arquivo novo. Estamos trabalhando em cima da ideia que falamos acima, que não vai demorar muito!

Como você vê a primeira tour com os novos nomes da Qix? (Jr)
Vai ser legal porque é tudo sangue novo! O (Samuel) Jimmy, curto muito o moleque; acabou de passar pra pro e gosto muito do rolê dele. O Damascena é outro estilo, mas também é um cara que tive uma experiência em Barcelona; a gente andou muito de skate juntos. Hoje o skate é muito eclético, acho que tem que ser assim mesmo! A equipe tem que ter todos os estilos de skate, mas no fim todo mundo tem que se dar bem, tem que ter uma afinidade. Tô entrando na equipe com essa galera, vou ter uma injeção de gás que vai fortalecer.

 

Hoje em dia você trabalha em figuração de comerciais. O último deles foi o da Sony? (Jr)

Foi sim, eu e o (Ricardo) Dexter. Ultimamente tenho feito bastante coisa de publicidade pra marcas fora do skate. Hoje em dia o skate está mais do que em alta! De dez comerciais na tv, nove têm skate. Falo até que hoje é bonito ser feio. Os caras chamam, a gente vai. É legal que não tem mais aquela parte de antigamente que a gente ficava de dublê. Os caras botavam os bonitinhos ali, atorzinhos, e da gente só apareciam os pés. Hoje não, o legal disso é que agora a gente tem um nome no mercado e os caras usam como skatistas profissionais, temos esse respeito. É bom porque a gente abre novos horizontes no mercado e leva o skate para mais pessoas!

 

Seria legal a gente falar de grandes momentos vividos com a Qix. O que vem à cabeça de primeira? (Gyrão)

Lembro que foi uma fase de ressurgimento do skate. A gente começou juntos, eu e a Qix. Nessa parte de ter pro model de tênis também; lembro que foi uma coisa que marcou pra mim e foi bem legal! Na época não tinha muitas marcas de tênis para skate e o suporte que a gente teve da Qix era totalmente diferenciado no mercado de então. Isso foi muito legal, ter condições de fazer as viagens, poder ser de uma marca que fez história como a Qix fez, com seus eventos, com a equipe. Isso só me dá mais vontade e mais força pra voltar e continuar essa história.

 

Hoje você tem 38 e tem mais alguns skatistas com 30 e muitos na marca. Marcos ET (mais de 40), Fabio Sleiman, Allan Mesquita, que são parceiros e vão andar com você. Como é reencontrar esses caras das antigas? (Gyrão)

Acho que o skate hoje em dia não tem mais essa, a gente quebrou este tabu! Teve uma época que os caras queriam molecada nova, mas hoje ampliou muito o mercado; tem pra todo mundo. Acho que é necessário ter o moleque novo e o cara que trabalhou pro skate estar na grandeza que está. Acho que é legal a equipe ter as duas coisas: o moleque que vai me dar um gás pelas tricks novas, e a gente com nossa experiência, com a vontade de evoluir sempre. Não é porque a gente vem de outra geração que a gente não quer evoluir! Por isso que a gente está aí até hoje. Pra mim é muito style estar com a galera nova e a galera mais velha; tem que ter essa união. O skate é isso e o mercado abriu esse leque.

O que você viu em Florianópolis e mais te chamou a atenção nesta nova fase da Qix?(Gyrão)
O que mais me chamou a atenção foi a estrutura, a equipe de trabalho que os caras têm hoje em dia e o formato de trabalho também. Além dos tênis, produtos e tudo mais que estão fazendo! Acho que tudo influencia. A mentalidade mudou bastante também. Vai ser uma parceria legal, vai dar pra fazer muita coisa boa.

 

Fonte: http://triboskate.globo.com/entrevistas.php?id=5567

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