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Skate
04 Out História do Skate no Brasil: Do Asfalto à Alma de uma Geração
A Cultura do Skate no Brasil: do Asfalto à Alma de uma Geração

Descubra como a cultura do skate no Brasil transformou ruas em palcos de liberdade e inspirou gerações a viver sobre rodas.
Introdução
São Paulo, Brasil. Uma das maiores metrópoles do mundo, um oceano de concreto onde cada esquina respira movimento. No coração dessa selva urbana, a cultura do skate no Brasil nasceu como uma faísca de rebeldia, criatividade e expressão. Entre calçadas, escadas e muros pichados, jovens encontraram uma forma única de se conectar com a cidade — deslizando, caindo, levantando e desafiando o impossível.
Nos anos 80, enquanto o país redescobria a liberdade após décadas de ditadura, uma nova tribo tomava as ruas. Era o som do uretano sobre o cimento, o grito da juventude que não queria apenas andar — queria voar. O skate não era só um esporte; era um símbolo de resistência, amizade e sonho. E assim começou uma das histórias mais vibrantes da cultura urbana brasileira.
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O Nascimento de um Movimento Sobre Rodas
A chegada dos primeiros skates ao Brasil, ainda no final dos anos 60, marcou o início de uma revolução silenciosa. No começo, era o “surf de asfalto”, uma alternativa para os dias sem ondas. Mas rapidamente, o skate virou muito mais do que um hobby. Era uma forma de liberdade, um jeito de expressar o que muitos jovens sentiam, mas não sabiam dizer em palavras.
Nos anos 70, com a invenção das rodas de uretano e a influência da contracultura norte-americana, o skate se espalhou pelas ruas do Rio de Janeiro e São Paulo. Revistas underground começaram a mostrar manobras, rampas improvisadas e heróis locais. Foi o primeiro sopro de uma cultura autêntica, feita por quem vivia e respirava o skate.
Os Anos 80: A Rua Como Escola e Palco
Com o fim da ditadura em 1985 e um novo espírito de liberdade pairando no ar, as ruas paulistanas se tornaram o grande palco dos sonhos. Jovens como Lincoln Ueda, Bob Burnquist e tantos outros começaram a moldar o que hoje conhecemos como a cultura do skate no Brasil.
As praças e pistas improvisadas eram o ponto de encontro. Ali se criavam amizades, estilos e novas formas de arte. Um shape, um eixo gasto, um par de tênis destruído — eram símbolos de um estilo de vida. O skate unia pessoas de diferentes bairros, classes e histórias, mostrando que sobre o asfalto, todos podiam ser iguais.
E havia algo mágico nisso. Cada queda ensinava resiliência. Cada manobra bem-sucedida era um grito de vitória. A juventude dos anos 80 transformou o skate em poesia urbana, uma forma de expressar a alma em movimento.
Crise, Resistência e Renascimento
Os anos 90 chegaram trazendo esperança, mas também desafios. O Plano Collor abalou a economia e, com ele, a indústria do skate. Revistas fecharam, patrocínios sumiram e muitos atletas precisaram improvisar. Mas, como sempre, o skate sobreviveu — porque o skate não depende de estrutura, depende de paixão.
Foi nas ruas, com vídeos caseiros e muita criatividade, que a nova geração reacendeu o fogo. A filosofia “faça você mesmo” ganhou força. Skatistas filmavam, editavam e produziam seus próprios conteúdos — criando uma nova estética e identidade nacional.
Vídeos como Dirty Money e Terceiro Mundo se tornaram lendas, mostrando para o mundo que o Brasil não era mais um aprendiz, mas um protagonista. O skate brasileiro começava a ganhar respeito global, e o nome Bob Burnquist seria a consagração definitiva dessa jornada.
A Cultura do Skate no Brasil Hoje
Hoje, o skate é patrimônio cultural, símbolo olímpico e, mais do que nunca, expressão de autenticidade. Em São Paulo, o Minhocão, o Vale do Anhangabaú e as pistas da Zona Norte continuam sendo templos da liberdade.
Mas a essência segue a mesma: amizade, superação e criatividade. Cada skatista que pega o shape e vai para a rua mantém viva a chama acesa por gerações passadas. E o mais bonito é ver como essa cultura atravessa fronteiras, unindo pessoas em torno da mesma paixão — deslizar pela vida com coragem e estilo.
Empresas brasileiras, como a Session Store, apoiam essa cultura, oferecendo shapes, roupas e acessórios que carregam o DNA do verdadeiro skate nacional. Porque andar de skate é mais do que praticar um esporte — é fazer parte de uma família de alma livre.
Conclusão
A cultura do skate no Brasil é uma história de resistência, amizade e sonho. Nascida nas ruas e moldada por gerações de jovens que não aceitaram parar, ela se transformou em uma força que inspira o mundo inteiro.
Do asfalto paulistano aos palcos internacionais, o skate brasileiro provou que não há queda que dure para sempre — só a vontade de levantar e continuar deslizando. E talvez seja esse o segredo: o skate não é apenas sobre rodar, é sobre viver em movimento.
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